Ads-728

Ads-728

Giro de Notícias

POLÍTICA

Cat-3

Cat-4 POLÍCIA

Latest Posts


Os estudos serão feitos pela Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo em parceria com o Instituto Butantan

 BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Ministério da Saúde destinou R$ 100 milhões para pesquisas com CAR-T (terapia celular avançada) para tratamento de câncer. Os estudos serão feitos pela Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo em parceria com o Instituto Butantan.

O financiamento faz parte do PAC-Saúde (Novo Programa de Aceleração ao Crescimento). O anúncio foi feito pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Carlos Gadelha, em evento nesta quarta-feira (20).

Como mostrou a Folha de S.Paulo, a CAR-T utiliza células do sistema imune (conhecidas como linfócitos T) extraídas do paciente e geneticamente modificadas para reconhecer e atacar as células tumorais.

A terapia tem obtido sucesso no tratamento de alguns tipos de câncer do sistema sanguíneo, linfomas e leucemias, mas não há comprovação de eficácia contra tumores sólidos. Nesses casos, as quimioterapias, radioterapias ou tratamentos como imunoterapia tendem a surtir mais efeito.

A técnica tem autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde 2021 para o chamado uso compassivo no Brasil. Essa prática é adotada quando não há nenhuma outra abordagem possível e são utilizadas terapias ainda em estudo para tentar salvar a vida do paciente.

Além disso, a agência aprovou em julho de 2022 o primeiro ensaio clínico para desenvolvimento nacional de células CAR-T para tratamento de câncer no Hospital Israelita Albert Einstein.

Os pacientes incluídos no estudo são todos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde), e a pesquisa também recebeu apoio financeiro do Ministério da Saúde.
Em geral, pacientes com um câncer muito agressivo, ou que estão com alguma debilitação do sistema imunológico, têm maior dificuldade de gerar uma resposta imune própria, por isso a terapia CAR-T pode ser uma importante aliada.

 

As leis que ele revogou se referem a temas como controles de preços, aluguéis, redes de abastecimento e privatizações de empresas públicas


BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - Sentado no centro de uma mesa na Casa Rosada, rodeado de 12 ministros e membros de seu governo, o presidente ultraliberal Javier Milei anunciou em rede nacional um "megadecreto" que revoga ou altera mais 300 leis para desregular a economia da Argentina.

Depois de fazer uma longa introdução dizendo que o Estado e os políticos são a causa dos problemas do país, ele citou uma lista de 30 dessas normas que ele agora alterou. As leis que ele revogou se referem a temas como controles de preços, aluguéis, redes de abastecimento e privatizações de empresas públicas.

Estão na lista também planos de saúde, farmacêuticas, vinícolas, agências de turismo e até clubes de futebol. Uma das principais mudanças será no setor aduaneiro: "Está proibido proibir exportações na Argentina", disse Milei no texto lido por ele em cerca de 15 minutos.

O anúncio aconteceu horas depois que organizações sociais e algumas centrais sindicais fizeram o primeiro ato contra o seu governo e os duros cortes de gastos que ele prometeu fazer para reduzir o déficit fiscal e a inflação de 161% anuais no país.


A informação foi revelada pela Bloomberg, que destacou que a produção em massa já estava decorrendo


ABloomberg revelou que a Apple já iniciou a produção em massa do Vision Pro, os primeiros óculos de realidade aumentada e virtual da ‘Empresa da Maçã’.
De acordo com a publicação, o objetivo da Apple passa por ter as primeiras unidades prontas até ao final de janeiro - o que significa que o lançamento oficial poderá aconteer durante o mês de fevereiro.


Vale recordar que, quando os Vision Pro foram anunciados, a Apple já havia estabelecido planos para que o lançamento acontecesse no começo de 2024. Ainda houve rumores de que a Apple poderia adiar o lançamento para o final do primeiro trimestre mas, aparentemente, os obstáculos foram removidos e a produção avançou sem problemas.

Resta agora aguardar por notícias da própria Apple para saber quais serão os primeiros países a receber os Vision Pro - cujo preço estará nos 3,499 dólares, isto é, cerca de 19 mil reais.



A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados na última sexta-feira (15), após mais de 30 anos de discussão no Parlamento
Os parlamentares do Congresso Nacional se reuniram nesta quarta-feira (20) para a promulgação da Emenda Constitucional que institui a Reforma Tributária.





A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados na última sexta-feira (15), após mais de 30 anos de discussão no Parlamento, e cria um Imposto de Valor Agregado (IVA), que evita que os impostos sejam tributados várias vezes ao longo da cadeia de produção.

O Congresso optou pelo IVA dual, ou seja, o imposto será dividido em duas partes: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituirá o ICMS (estadual) e o ISS (municipal); e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que vai substituir os impostos federais PIS/Pasep, Cofins e IPI. As novas alíquotas serão implementadas totalmente apenas em 2033.


Com recursos federais, aos valores atuais de R$ 730 bilhões ao longo de 14 anos e orçados por fora dos limites fiscais (Lei Complementar 200/23), a PEC cria dois fundos: um para pagar até 2032 pelas isenções fiscais do ICMS concedidas no âmbito da chamada guerra fiscal entre os estados; e outro para reduzir desigualdades regionais.

Cesta básica


Desde que o assunto vem sendo tratado ao longo das décadas, uma das novidades em relação a todas as versões já apresentadas é a isenção do IBS e da CBS sobre produtos de uma cesta básica nacional de alimentos a ser definida em lei complementar. A cesta deverá considerar a diversidade regional e garantir alimentação saudável e nutricionalmente adequada.



O texto prevê isenções de 100% ou 60% das alíquotas para determinados setores ou tipos de produtos, contanto que aquelas aplicadas aos demais sejam aumentadas para reequilibrar a arrecadação da esfera federativa (federal, estadual/distrital ou municipal/distrital).

Alíquotas regressivas


Quanto ao ICMS e ao ISS, a transição de 2029 a 2032 para sua extinção ocorrerá com diminuição gradativa de suas alíquotas vigentes, reduzindo-se em iguais proporções os benefícios e incentivos vinculados.


Assim, as alíquotas serão equivalentes às seguintes proporções daquelas vigentes em cada ano:
90% em 2029;
80% em 2030;
70% em 2031;
60% em 2032.


A partir de 2033, o ICMS e o ISS serão extintos. O Senado Federal estipulará as alíquotas de referência do IBS. No período de 2029 a 2033, essa alíquota será usada para recompor a carga tributária diminuída dos impostos atuais.

Profissionais liberais


A PEC também remete a uma lei complementar a definição de serviços que poderão ser beneficiados com redução de 30% das alíquotas quando prestados por profissionais cuja atuação é submetida a conselho profissional, como advogados e médicos.


Como os novos tributos, a exemplo do que ocorre hoje, não atingem as empresas do Simples Nacional, serão beneficiados aqueles com faturamento anual acima de R$ 4,8 milhões. A redução de alíquota alcançará ainda serviços de natureza científica, literária, intelectual ou artística.

Alíquota teste


O IBS (estadual e municipal) e a CBS (federal) dependerão de lei complementar para serem criados e sua cobrança terá um ano de teste em 2026, quando a CBS será cobrada com alíquota de 0,9% e o IBS de 0,1%.


Apesar de o IBS ser um tributo estadual/municipal, tanto ele quanto a CBS poderão ser compensados pelas empresas com o devido a título de PIS/Cofins ou PIS-Importação/Cofins-Importação (no caso dos importadores).


Se o contribuinte não conseguir compensar com esses tributos poderá fazê-lo com outros devidos no âmbito federal ou pedir ressarcimento em até 60 dias.
REDAÇÃO BDS


Ele não é visto desde a noite deste domingo (17), quando foi a um show da turnê Tardezinha, do cantor Thiaguinho, na Neo Química Arena

O ex-jogador Marcelinho Carioca estaria desaparecido
Foto: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM @MARCELINHOCARIOCAOFICIAL

A polícia de São Paulo investiga o desaparecimento do ex-jogador Marcelinho Carioca, 51 anos.

Ele não é visto desde a noite deste domingo (17), quando foi a um show da turnê Tardezinha, do cantor Thiaguinho, na Neo Química Arena, estádio do Corinthians na zona leste de São Paulo. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

O carro de Marcelinho, uma Mercedes Benz cinza, foi encontrado em uma comunidade em Itaquaquecetuba, na região de Mogi das Cruzes. Ao menos duas pessoas teriam sido presas e encaminhadas ao 50º Distrito Policial, do Itaim Paulista.

Movimentações nas contas bancárias do ex-jogador teriam apontado um saque no valor de R$ 30 mil.

Até a publicação deste texto, Marcelinho Carioca não havia sido localizado.

Mais informações em instantes.

 Agentes prenderam cinco pessoas que estariam envolvidas com o sumiço do ex-jogador; o carro dele foi achado em Itaquaquecetuba

Ex-jogador Marcelinho Carioca em viatura da Polícia Militar após ser libertado de cativeiro (Foto: Reprodução/Record)

Desaparecido desde domingo (18), quando foi a um show do cantor Thiaguinho, na zona leste de São Paulo, Marcelinho Carioca, de 51 anos, foi encontrado nesta segunda-feira (18) pela polícia em um cativeiro em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. A informação é do portal R7, parceiro nacional do Portal Correio.

Em um vídeo feito por um cinegrafista amador, obtido pela Record, o ex-jogador aparece dando uma suposta versão para o ocorrido: “Estava em um show, em Itaquera, curtindo um samba e saí com uma mulher casada, o que eu vim saber depois. O marido dela me sequestrou”.

Nas imagens, uma mulher aparece dizendo que as declarações do atleta são verdadeiras.

O ex-jogador estava em uma casa a poucos metros de onde seu carro, uma Mercedes-Benz cinza, foi achado, em Itaquaquecetuba, na região de Mogi das Cruzes. Dentro do veículo, os agentes encontraram uma arma, que teria sido usada para intimidá-lo.

Marcelinho era secretário de Esporte e Lazer de Itaquaquecebuba até janeiro deste ano, quando foi exonerado. A polícia apura se ele e o marido da mulher citado no vídeo já se conheciam. Em entrevista a Luiz Bacci, apresentador do Cidade Alerta, o homem nega envolvimento no caso.

Movimentações nas contas bancárias do ex-jogador teriam revelado um saque no valor de R$ 30 mil.

Antes de sumir, no domingo, o atleta gravou um vídeo com o cantor Thiaguinho, no qual os dois trocam elogios.

O ídolo corintiano teve os bens bloqueados pela Justiça em abril deste ano, por causa de uma dívida com o Hospital Sírio-Libanês. O valor, que ultrapassaria R$ 143 mil, seria referente a um atendimento médico para a mãe do ex-atacante, Sueli Pereira da Silva, em 2019.



Ex-presidente pagou R$ 26 bilhões no ano passado; dados foram fornecidos pela Secretaria de Relações Institucionais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pagou R$ 29,1 bilhões em emendas parlamentares neste ano, segundo a Secretaria de Relações Institucionais. O número representa um aumento de 11% em relação aos pagamentos feitos no ano passado, de R$ 26,2 bilhões, durante a gestão Jair Bolsonaro (PL). Apesar dos dados, congressistas têm reclamado da demora na execução de emendas.

Segundo a pasta, o governo federal empenhou R$ 29,7 bilhões em emendas parlamentares (individuais, de bancada e de comissão) em 2023. O número é 79% maior que o volume empenhado por Bolsonaro no ano passado — R$ 16,6 bilhões. O termo empenho significa reserva do dinheiro para pagamento. Os dados foram apresentados recentemente a senadores e deputados pelo ministro Alexandre Padilha.

Do total empenhado neste ano, R$ 18,7 bilhões são de emendas individuais (RP6), R$ 6,4 bilhões são de emendas de bancada (RP7) e R$ 4,5 bilhões são de emendas de comissão (RP8). Do total empenhado no ano passado, R$ 10 bilhões foram de emendas individuais, R$ 5,7 bilhões foram de emendas de bancada e R$ 308 milhões foram de emendas de comissão.

Os dados contemplam ainda as transferências especiais, cujos repasses são feitos pelo Tesouro Nacional diretamente aos entes federativos. Neste ano, a dotação é de R$ 7,07 bilhões, enquanto no ano passado foi de R$ 3,3 bilhões. O montante representa um aumento de 280%. Segundo a pasta de Padilha, o governo fez o pagamento de R$ 6,47 bilhões, somados a R$ 1,7 bilhão em restos a pagar (ou seja, já comprometidos) pelo governo Bolsonaro.


Dentre os membros da bancada paraibana, apenas dois deputados votaram contra a reforma
                  Câmara dos Deputados (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

Parlamentares e membros do governo comemoraram, nessa sexta-feira (15), a aprovação do texto da reforma tributária na Câmara dos Deputados. A proposta de emenda à Constituição teve o aval da maioria dos deputados, em dois turnos, e vai a promulgação, o que deve acontecer na próxima semana. A matéria, que estava em discussão no Congresso havia 30 anos, reformula o sistema tributário brasileiro, que passará a ter três impostos em vez de cinco.

Dentre os membros da bancada paraibana, apenas dois deputados votaram contra a reforma. Cabo Gilberto e Wellington Roberto, que são do PL, foram à contramão e se mostraram opostos à mudança.

A proposta de emenda à Constituição recebeu 371 votos favoráveis, 121 contrários e três abstenções. O quórum mínimo de aprovação era de 308 votos.
Confira os votos dos paraibanos:

VOTARAM NÃOCabo Gilberto Silva (PL-PB)
Wellington Roberto (PL-PB)

VOTARAM SIMAguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Damião Feliciano (União-PB)
Gervásio Maia (PSB-PB)
Hugo Motta (Republicanos-PB)
Luiz Couto (PT-PB )
Mersinho Lucena (PP-PB)
Murilo Galdino (Republicanos-PB)
Romero Rodrigues (Podemos-PB)
Ruy Carneiro (Podemos-PB)
Wilson Santiago (Republicanos-PB)

Entenda os principais pontos da reforma tributáriaRegimes de exceções: a Câmara retirou a possibilidade de desoneração na aquisição de medicamentos e dispositivos médicos por entidades de assistência social sem fins lucrativos. A cesta básica estendida, que teria alíquota reduzida em 60%, além de cashback para a população mais vulnerável, também foi retirada do texto;
Zona Franca de Manaus: um dos pontos mais sensíveis do texto tinha a ver com a criação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para a Zona Franca de Manaus, adicionada ao texto pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM). A possibilidade foi retirada do texto e substituída pela aplicação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) específico para a Zona Franca de Manaus;
Combustíveis e lubrificantes: o Senado havia inserido combustíveis e lubrificantes em um regime específico. No entanto, a Câmara rejeitou a mudança;
Comitê Gestor do IBS: pelo texto aprovado, o Senado não vai ser o responsável por sabatinar o indicado para presidir o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços. Com isso, o nome assumirá a função sem passar pelo crivo do Congresso. Já a fiscalização do comitê não será feita em conjunto com Assembleias nem Câmaras Legislativas, apenas pelos tribunais de contas, por meio de um órgão colegiado;
Benefícios para o setor automotivo: um dos pontos mais sensíveis do acordo da reforma tributária tinha a ver com os benefícios fiscais para as montadoras de carros instaladas no Norte, no Centro-Oeste e no Nordeste. Durante a votação, acabou suprimido do texto o trecho que previa um regime especial de incentivo para peças de carros elétricos produzidas nessas regiões;
Os deputados mantiveram, no entanto, a prorrogação dos benefícios fiscais a empresas automobilísticas instaladas nas três regiões até 2032. Pelo relatório, eles ficaram condicionados à realização de investimentos produtivos e desenvolvimento tecnológico. Além disso, o benefício terá regressão progressiva, ou seja, será mantido nos níveis atuais, até o ano de 2025, e terá redução de 20% por ano, de 2029 a 2032;
Imposto seletivo para armas e munições: o texto da reforma tributária previa a incidência do imposto seletivo sobre armas e munições, exceto para produtos adquiridos pela administração pública. No entanto, um destaque do Partido Liberal (PL) alterou essa regra e para isentou os produtos do tributo. Fica fora da regra do imposto seletivo, a fabricação, importação e comercialização de armas e munições;
Imposto Seletivo sobre petróleo: os deputados tentaram alterar a regra para tirar do Imposto Seletivo sobre produtos extraídos da natureza, como petróleo e derivados. A maioria do plenário, no entanto, rejeitou a alteração;
Teto remuneratório dos auditores fiscais estaduais: os auditores fiscais estaduais passam a ter o teto remuneratório equiparado ao teto dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, a remuneração dos ministros do STF é de R$ 41.650,92. A partir de 2024, o valor passará a ser de R$ 44.008,52;
 O objetivo do acerto é destravar o restante da agenda econômica

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo Lula (PT) aceitou a derrubada de um veto ao arcabouço fiscal após um acordo com lideranças do Congresso nesta quinta (14). O objetivo do acerto é destravar o restante da agenda econômica.


Com isso, deixa de valer o veto do presidente a um trecho que, na prática, permitiria o bloqueio de emendas de comissões, que devem somar R$ 11 bilhões no próximo ano.

O governo também conseguiu apoio para manter o veto de Lula ao arcabouço fiscal que permite a exclusão de despesas da meta de resultado primário na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) -forma já usada em governos petistas no passado para dizer que a meta fiscal foi cumprida mesmo com ampliação de gastos com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A manutenção deste trecho do arcabouço fiscal era considerada prioridade do governo Lula na sessão de vetos desta quinta. Ao vetar o item, o Palácio do Planalto argumentou que a LDO é o mecanismo competente para estabelecer e gerir as metas de resultado fiscal.

"A exclusão de despesa do cômputo da meta de resultado primário deve representar uma medida excepcional e, por esse motivo, deve ter autorização expressa na lei de diretrizes orçamentárias", afirmava a justificativa do veto.

O plano da cúpula do Congresso, segundo líderes partidários, prevê que as emendas de comissão funcionem como se fossem as antigas emendas de relator -que eram a principal verba de negociações políticas no governo Jair Bolsonaro (PL) e foram extintas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no fim do ano passado.

Um artigo incluído na LDO de 2024 carimba R$ 11,3 bilhões para emendas de comissão e amplia ainda mais o poder do Congresso Nacional sobre o Orçamento do ano que vem.

Segundo líderes da base governista, também ficou acertado que deputados e senadores vão aprovar outros dois projetos econômicos da gestão petista: o das apostas esportivas e a reforma tributária -que estão na Câmara dos Deputados.

Mas a principal medida de arrecadação defendida pelo governo na reta final do ano é a votação da MP (medida provisória) das subvenções do ICMS. A proposta poderia garantir R$ 35 bilhões para os cofres públicos em 2024, segundo estimativa do governo antes das modificações feitas pelos parlamentares no texto.

O relatório da MP da subvenção do ICMS foi aprovado na comissão mista (formada por deputados e senadores) na tarde desta quinta. Ele ainda terá que ser aprovado nos plenários da Câmara e do Senado.

A costura em torno da pauta econômica foi feita nesta quarta à noite (13) pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) e levada ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para que fosse chancelado.

As propostas precisam ser aprovadas até o fim da próxima semana, quando acaba o ano legislativo. Na sessão desta quinta, o Congresso também derrubou os vetos de Lula ao marco temporal das terras indígenas e à desoneração da folha de pagamentos.

Deputados e senadores derrubaram ainda vetos à lei que muda as regras de funcionamento do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fazendários). O trecho já havia sido apontado como jabuti por técnicos e foi vetado pelo Planalto.

Com a decisão do Congresso, é retomado o dispositivo que veda a cobrança de multas superiores a 100% do débito em caso de sonegação, fraude ou conluio (hoje, a aplicação é de 150%).

O Congresso também derrubou o veto de Lula em relação à execução antecipada de garantias pelo Fisco. A medida, na avaliação dos parlamentares, vai garantir que a execução de supostos débitos tributários em discussão na Justiça espere o trânsito em julgado, se estiver lastreada por seguro garantia ou fiança bancária.




O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano e a Secretaria Executiva de Economia Solidária, encerrou, nessa sexta-feira (15), a semana de atividades em alusão ao Mês da Economia Solidária, com a Feira dos Empreendimentos Solidários, que ainda celebrou o Dia Nacional da Economia Solidária, a data tem o objetivo de incentivar a defesa do trabalho associado e voluntário, a partir do desenvolvimento sustentável, respeito à vida e com justiça social. O evento aconteceu na praça Santo Antônio, bairro de Tambaú, em João Pessoa.

Dezesseis empreendimentos de economia solidária acompanhados pelo Centro Público fizeram exposição e comercializaram produtos tais como: pano de prato, louças de argila, queijo vegano, terapias holísticas, produtos da agricultura familiar, demonstração de serviços e práticas sustentáveis.

Durante a semana foram realizados debates, palestras sobre Comercialização em rede; Introdução à Economia Solidária (aula da graduação de Gestão Pública da UFPB); Podcast sobre a temática, entre outros.

Rodrigo Itiuba, gerente executivo do Centro Público, que trabalha com Economia solidária há quase 10 anos, ressaltou a importância do dia. “Hoje marca um conjunto de enfrentamento e resistência que possa viabilizar uma outra economia, dando oportunidade para que os trabalhadores consigam ter, através de desenvolvimento sustentável, o seu sustento de forma igualitária e digna para essas famílias. Tivemos uma semana de atividades sobre a temática, mas a feira é importante para evidenciarmos o que temos, a diversidade, seja a produção da agricultura familiar, artesanato, enfim, é um dia de comemoração e muito mais, marcar território e evidenciarmos o que temos. É gratificante ver os avanços, apesar dos desafios”, disse.

A secretária executiva da Economia Solidária, Priscila Benjamin, explicou que é fundamental celebrar esse dia e fazer a economia solidária ser ainda mais reconhecida. “Hoje é um dia especial para refletirmos sobre a importância da economia solidária e o impacto na construção de um mundo mais justo, mais sustentável, uma política que valoriza o coletivo. Fico feliz porque, através da economia solidária, podemos promover a inclusão social e economia das comunidades que estão em vulnerabilidade e a presença do estado é fundamental para apoiar e impulsionar essa economia”.

Wanderson Carneiro, professor de gestão da Universidade Federal da Paraíba, entidade de apoio ao evento, observou que “a feira é uma atividade importante para destacar o dia 15 de dezembro, evidenciar essa outra economia que acontece, a economia solidária traz para a gente a prática das experiências. Então é importante a visibilidade da data para a sociedade”.

Isabel da Silva Santos, artesã da Comunidade Quilombola “Os Rufinos”, da cidade de Pombal, comentou que participar dessas atividades é gratificante. “Hoje vejo a necessidade de estar preenchendo esses espaços, além da questão financeira que traz recurso para nossa comunidade, tem o reconhecimento do trabalho do Quilombola. Comecei a trabalhar com barro porque tenho como referência meu irmão que me incentivou e mostrou que é gratificante pegar o barro que não tem forma e transformar em belas peças”, falou emocionada.

História – O Dia Nacional da Economia Solidária foi criado em homenagem ao ambientalista Chico Mendes, que nasceu em 15 de dezembro de 1944. Chico Mendes ficou conhecido pela luta em defesa dos seringueiros da Bacia Amazônica, através da conscientização das empresas para preservar a floresta nativa. Em dezembro de 2019, foi sancionada a Lei 13.928/19 que institui o dia 15 de dezembro como o Dia Nacional da Economia Solidária.


EXECUTAR

EXECUTAR

NOTÍCIAS EM VÍDEO

Feature

SAÚDE

POLÍCIA