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Prefeitura divulga novo mapa da espera por moradias no município


Vista aérea de Campinas: fila de espera por moradia em na cidade caiu 45% em quase nove anos. Foto: Leandro Ferreira/Hora Campinas

Levantamento pela Companhia de Habitação Popular (Cohab) aponta que a fila de espera por moradia em Campinas caiu 45% em quase nove anos, porém, mais de 23 mil famílias ainda aguardam por moradia. Em 2015, quando houve atualização cadastral anterior, a cidade tinha 42.173 famílias interessadas em moradias. O número passou para 23.232 neste ano, diferença de 18.941.

Neste período de nove anos, a Prefeitura de Campinas registrou 14.502 regularizações fundiárias e parcerias para moradias. Entre 2018-2023, 10.074 matrículas foram entregues após aprovação de núcleos informais. De 2017 a 2023, a Administração registrou 16,2 mil matrículas de imóveis.


Acordos com empreendimentos do “Minha Casa, Minha Vida” – atendimento exclusivo aos cadastrados e com isenção do ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis) totalizaram 4.428 entre 2019-2023.

Também foram confirmados 4.439 cadastros inativos na Cohab. Isso ocorre quando a pessoa mudou de situação/cidade ou deixou de atualizar os dados para seguir na fila da espera e, com isso, poder ser convocada pela Cohab. As convocações são publicadas no site e/ou redes sociais, e no Diário Oficial de Campinas.

“Tudo isso é um avanço histórico porque a fila de habitação em Campinas há décadas é imensa. Essa redução é histórica, fruto de investimento na regularização fundiária e na agilidade para liberar os empreendimentos de interesse social […] Não estamos só dando títulos para as famílias, mas estamos dando infraestrutura e investimento público”, ressaltou o prefeito Dário Saadi.



Próximas ações

Atualmente, 158 áreas estão em processo ou estudo para regularização. Além disso, Campinas foi selecionada para receber 320 unidades do Minha Casa, Minha Vida.


A Cohab tem 36,5 mil unidades habitacionais de interesse social cadastradas por construtoras que são parceiras e devem ser entregues gradativamente nos próximos anos.

Neste caso, elas são construídas por empresas e negociadas com pessoas cadastradas na fila de espera por moradia com alguns incentivos como isenção de taxas de análise, ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) e ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis).





Perfil das famílias na fila de espera

A atualização cadastral realizada pela Cohab mostra um perfil sobre a fila de espera. A maioria das famílias é chefiada por mulheres, a faixa etária predominante é a de pessoas com 31 a 60 anos, a maioria dos moradores tem ensino médio completo, e a faixa de renda mais observada no levantamento está no intervalo de um a dois salários mínimos.

Veja o perfil:

Chefe de famíliaMulheres – 16.737 (72%)
Homens – 6.495 (28%)



Perfil econômico de mulheres que chefiam famíliasCom renda – 11.515 (69%)
Sem renda – 5.222 (31%)



Idadeaté 21 anos – 266 (1%)
22 a 30 anos – 3.897 (17%)
31 a 60 anos – 16.032 (69%)
60 anos ou mais – 3.037 (13%)



Escolaridadenão alfabetizado – 590 (3%)
fundamental incompleto – 5.685 (24%)
fundamental completo – 1.932 (8%)
médio incompleto – 2.301 (10%)
médio completo – 10.984 (47%)
superior incompleto – 920 (4%)
superior completo – 920 (4%)



Tipo de moradiaalugada – 51%
cedida – 23%
agregada – 17%
outros (precária) – 8%



CadastrosCom dependente – 11.984 (52%)
Sem dependente – 11.248 (48%)



Idade dos dependentesaté 3 anos – 1.069 (5%)
4 a 6 anos – 6.859 (35%)
11 a 18 anos – 7.502 (38%)
acima de 18 anos – 4.167 (21%)



Com PCD (pessoa com deficiência) – 1.795 (8%)



RendaCom – 92%
Sem – 8%



Base salário mínimoaté 1 – 37%
1 a 2 salários – 43%
2 a 3 salários – 13%
acima de 3 salários – 7%



Onde há fila de espera por moradia (por região)Norte – 3.635 (16%)
Sul – 5.902 (25%)
Leste/Centro – 2.417 (10%)
Noroeste – 4.454 (19%)
Sudoeste – 6.824 (29%)



O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh) e da Executiva de Segurança Alimentar e Economia Solidária (Sesaes), distribuiu, nessa quinta-feira (7), na Apasa, assentamento da zona rural de Pitimbu, mais de 35 toneladas de alimentos.

A entrega faz parte do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS), e beneficiou 11 entidades cadastradas. Uma do próprio município e 10 de João Pessoa, que assistem famílias em situação de insegurança alimentar.

O PAA-CDS tem como objetivo valorizar e fortalecer a agricultura familiar, a produção sustentável e a geração de renda; além de promover o acesso à alimentação em quantidade, qualidade e regularidade necessária às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Executadas com recurso federal, as compras totalizam mais de R$ 4,9 milhões e vão contemplar 658 agricultores em 14 municípios paraibanos (Areial, Baía da Traição, Barra de Santa Rosa, Cabaceiras, Itabaiana, Mari, Pedras de Fogo, Pitimbu, Pocinhos, Pombal, São João do Rio do Peixe, São Sebastião de Lagoa de Roça, Sapé e Sossego).

A secretária de Estado do Desenvolvimento Humano, Pollyanna Dutra; a secretária Executiva de Economia Solidária, Priscila Benjamin; a prefeita de Pitimbu, Adelma Cristovão, representantes de Conselhos, agricultores e autoridades participaram da solenidade.

“Estou feliz por saber que estamos fazendo o que é mais bonito, colocar uma semente na terra e tirar dela alimento, isso é milagroso! Na Paraíba, a gente tem a melhor produção agrícola, cada região tem sua vocação, mostra a riqueza que temos. Quando a gente investe na zona rural tem o retorno da melhoria das famílias. É gratificante ver a comida chegar para as pessoas que mais precisam”, enfatizou a secretária Pollyanna Dutra.

A agricultora do assentamento Apasa, Janaína Santana, explicou porque o PAA-CDS é importante para o município. “Esse programa é muito bom para nós mulheres, porque nos dá poder de autonomia com os nossos produtos, valorizando o nosso trabalho e adquirido com o preço justo, evitando que o atravessador desvalorize e compre os produtos”, avaliou.

Para a agricultora Soane Coutinho, a doação veio no momento certo. “É uma felicidade o PAA na nossa região porque garante a venda da nossa plantação com o preço justo e, ao mesmo tempo, a gente sabe que vai ser doado para pessoas que estão precisando. É uma bênção”, resumiu.

A coordenadora da Central e Banco de Alimentos da Agricultura Familiar de Pitimbu, Clecia Oliveira, explica a importância de receber esses alimentos, já que a Central atende famílias que estão em vulnerabilidade social e que não têm outro meio de sobrevivência. “Hoje o espaço atende mais de 1.500 famílias cadastradas. A Central atua no município através de doações dos Programas estaduais e empresas e a chegada do PAA é gratificante para essas pessoas porque garante o recebimento desses produtos”.

A prefeita de Pitimbu, Adelma Cristovão, considera importante o PAA-CDS. “Ver o Programa em execução significa a permanência do agricultor no campo, serão mais de R$ 900 mil injetados na nossa zona rural, em agricultura familiar. Essa é uma oportunidade significativa para os agricultores locais ampliarem suas vendas e fortalecerem o setor agrícola de Pitimbu. O agricultor que produz, sabe quanto vai lucrar e vender sua produção. A importância desse Programa é justamente essa, garantir ao agricultor que sua colheita será comprada com preço justo”.

Após a solenidade, os alimentos comprados seguiram para a distribuição. A secretária Pollyanna Dutra, juntamente com a equipe técnica, acompanhou o primeiro caminhão com quase 20 toneladas de alimentos, entre eles mamão, coco, macaxeira, limão, batata, acerola, inhame, maracujá e abacate destinados para a Associação SOS Rio Cuiá, Centros Sociais Urbanos de Mandacaru, Rangel e Geisel, além do Centro Integrado das Ações Comunitárias Pela Vida, na cidade de João Pessoa.

A doméstica Elane Domingos, mãe de cinco filhos, moradora do bairro de Mandacaru, na Capital, agradeceu por esse momento. “Eu agradeço muito, vão me servir bastante esses alimentos. Essa doação é lucro para nós”, comemorou.

Já a presidente do Centro Integrado das Ações Comunitárias Pela Vida (Cicovi) – que funciona há 14 anos no bairro do Valentina –, Dalva Costa, explica a importância da doação. “Estamos felizes em receber esses alimentos. Eles serão fundamentais para suprir todas as famílias necessitadas, já que trabalhamos com pessoas em risco de vulnerabilidade social. Atendemos aqui, na instituição, aproximadamente 1.200 famílias que são beneficiadas com as ações do Centro e essa doação irá ajudar muito”, reforçou.

A equipe técnica do PAA-CDS na Paraíba segue com as entregas dos alimentos e realiza novas compras e doações beneficiando agricultores de outras regiões. Neste sábado (9), será a vez da população do município de São João do Rio do Peixe ser contemplada.



Boletim estadual relata passagem de uma frente fria


Boletim meteorológico emitido pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Estado de São Paulo informa que, entre esta sexta-feira (8) e o próximo domingo (10), a passagem de uma frente fria, mesmo que afastada do continente, criará condições para pancadas de chuva forte na Região de Campinas.

Além disso, diz a previsão, há condições para temporais, seguidos por raios e intensas rajadas de vento, principalmente entre a tarde desta sexta-feira até a tarde de sábado, período em que haverá acumulados elevados em um curto espaço de tempo. O acumulado pode chegar na casa dos 60mm.


O alerta da Defesa Civil chama atenção principalmente aos habitantes das áreas mais vulneráveis, pois haverá risco de deslizamentos, desabamentos, alagamentos, enchentes e ocorrências relacionadas a descargas elétricas e vento forte.

O coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, reforça que a população pode entrar em contato com a Defesa Civil de Campinas pelo telefone 199 para emergências como imóveis em risco, quedas de árvore e alagamentos.

Conforme Furtado, os cidadãos também podem se cadastrar para receber alertas de risco de tempestade ou chuva forte iminente e recomendações de segurança.

O serviço é gratuito e para se cadastrar, basta enviar um SMS para o número 40199, colocando o CEP da residência no assunto da mensagem.



Comissão Parlamentar de Inquérito deve investigar falhas na rede de proteção da mulher, de acordo com a senadora Damares Alves

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou nesta terça-feira (5) que articula a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre violência doméstica, com o objetivo de revelar a falha na rede de proteção da mulher no país. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.Ana Hickmann era proibida pelo marido de sair da dieta nas férias; veja trechos inéditos da entrevista

O movimento ganhou força após a repercussão do caso da apresentadora Ana Hickmann, que denunciou seu então marido, Alexandre Correa, por agressão física, em 11 de novembro.

“Eu acho que essa CPI vai descortinar muita coisa, inclusive, encontrarmos onde está a falha na rede de proteção da mulher no país. Vai ser um avanço”, afirmou a senadora. A articulação para a criação da CPI é feita com os senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF).

As equipes dos parlamentares trabalham no texto do requerimento e ainda não começaram a recolher as assinaturas necessárias para a criação do colegiado. Para ser criada, a CPI precisa do aval de, no mínimo, 27 senadores.

“A entrevista dela [Ana Hickmann, ao Domingo Espetacular] mostrou ao Brasil que violência contra a mulher, como disse a senadora Damares, não tem religião, não tem cor e também agora não tem essa de que só mulher pobre é agredida”, disse o senador Jorge Kajuru. Segundo ele, a apresentadora demonstrou interesse em contribuir com a CPI.

As Comissões Parlamentares de Inquérito têm poderes de investigação semelhantes aos de autoridades judiciais. Isso significa que elas podem convocar autoridades, requisitar documentos e quebrar sigilos, caso os pedidos tenham o aval da maioria de seus integrantes.

Em entrevista exclusiva ao Domingo Espetacular, da Record, em 26 de novembro (veja no vídeo acima), a apresentadora quebrou o silêncio e falou com detalhes sobre a violência que sofreu na mansão do casal, em Itu (SP). Ela disse que estava tendo uma conversa com o filho sobre mudanças na gestão financeira da família e que Alexandre não teria gostado do assunto, e eles iniciaram uma discussão.

Segundo Ana, Alexandre tentou dar uma cabeçada nela durante a confusão, mas ela conseguiu se desvencilhar do marido, pegou o celular e ficou na cozinha.


Ele só parou quando liguei para a polícia. Ainda bem que existe o 190, porque, se eu não tivesse ligado, ele teria passado aquela janela, e eu não sei o que teria acontecido.APRESENTADORA ANA HICKMANN

Segundo ela, Alexandre sempre teve um temperamento “difícil”, “explosivo” e “agressivo”. Além das agressões, ela escutava diversos comentários negativos em relação a sua aparência.

No entanto, as constantes brigas entre o casal aumentaram devido a dívidas acumuladas pelo marido, as quais ela desconhecia, por não se envolver com a questão administrativa da empresa da qual eles são sócios.

Gravação ao vivo do segundo DVD da cantora será na casa noturna Pryscilla’s Hall, localizada em Mandacaru. Ingressos podem ser adquiridos diretamente na bilheteria da casa


A cantora Joyce Tayná, ex-integrante da banda Conde do Forró, gravará ao vivo neste sábado (9)Neto de Ariano Suassuna relembra trajetória do avô em aula-espetáculo ‘Na Trilha do Mestre
Para participar do evento que começa às 22h, o interessado deve garantir os ingressos que são vendidos diretamente na bilheteria da casa noturna.
Carreira

Joyce Tayná iniciou sua trajetória no forró em Fortaleza, Ceará, em 2014, aos 18 anos. No ano seguinte, gravou o primeiro DVD na antiga banda, interpretando músicas que se consagraram em sua voz, como “Destruiu nosso amor”, “O telefone tocou”, “Eu nunca te trai” e suas composições como “Mesa de bar”, “15 minutos” e “Chorei no chão”.

Em 2020, Joyce Tayná deu inicio à carreira solo e em março de 2021, gravou o primeiro DVD solo chamado “Inevitável”.




(Foto: Reprodução/Instagram)

Influenciadora foi internada nesta quarta-feira (6), após compartilhar um vídeo aos prantos nas redes sociais. Bia, que é filha dela, falou que tudo era "fingimento"

Após receber alta do hospital, Jenny Miranda voltou às redes sociais. A influenciadora havia sido internada após compartilhar um desabafo aos prantos nas redes sociais. Já em casa, ela agradeceu pelo apoio que recebeu, disse estar melhor, mas que ainda precisa se cuidar, e rebateu a fala da filha, Bia Miranda. A jovem afirmou que a mãe estava “fazendo cena” e disse que já viveu situações como essa diversas vezes, desde quando era criança. A informação é do portal R7, parceiro nacional do Portal Correio.

A ex-peoa de A Fazenda 15 declarou que está vivendo um momento bastante conturbado, por conta de acontecimentos na vida pessoal, como a separação e o afastamento da filha, e das críticas que recebe de parte do público desde que deixou o reality show. Ela também rebateu a acusação de Bia de que o que passou nos últimos dias é fingimento.Ana Hickmann nega mandar indiretas para o ex-marido: ‘São fatos e constatações’

“Tem muita gente que mediante a tudo ainda vem querer aparecer, falar, se pronunciar. Acho que só está esperando um pouquinho de alguma coisa para poder aparecer. A Bia não tem o que falar. Acho que, se ela ficasse quieta, ganharia muito mais. Ninguém nunca fala dela aqui. É de lá para cá, nunca daqui para lá. Sempre foi assim. Só quero que me deixem em paz, me deixem quieta”, disse.

A influenciadora também defendeu o ex-marido, Fábio Gontijo, com quem terminou o casamento nesta semana. “Tenho que sofrer o luto da separação, é muito recente. Sigo o Fábio, a gente não deixou de se seguir, e estou vendo os ataques que estão postando nas redes sociais dele. Parem com isso, ele me ajudou bastante”, disse.

“O Fábio não tem culpa de nada. Ele não estava comigo no hospital ontem, até porque ele terminou comigo. Então, não teria motivo para ele estar comigo lá, mas foi ele quem chamou a ambulância e o carro para a minha mãe”, completou Jenny.
Bia Miranda

Após a internação de Jenny Miranda, Bia se pronunciou nas redes sociais. A influenciadora disse que já presenciou essa situação mais de 200 vezes, desde que tinha 7 anos, e que nem se preocupa mais.

“Aos 7 ou 8 anos, a criança está aprendendo a ler, aprender, a brincar. Eu, não. Nessa idade eu estava presenciando momentos como esse. Se vocês fizerem as contas, são 13 anos. Já perdi as contas de quantas vezes já presenciei, de quantas vezes fiquei desesperada. Já foram 150, 200 vezes dos meus 7 anos até agora”, relembrou.

Segundo Bia, Jenny já tomou doses excessivas de clonazepam, mais conhecido como Rivotril: “Era isso que ela tomava dentro de casa estando comigo. Eu levava ela no hospital, tinha que fazer lavagem estomacal. Acabava sempre do mesmo jeito, ela conseguia o que ela queria, e não acontecia nada. E, se caso um dia acontecer, é a história do mentiroso: ele conta a mentira dez vezes, chega na 11ª e ninguém acredita. Como eu passei 201 vezes, eu já não acredito mais. Vocês também vão passar, porque acredito que não vai ser a primeira vez”.




Time de Abel Ferreira marcou 64 vezes. Endrick foi o artilheiro do time na competição, com 11 gols. Raphael Veiga foi o vice, com nove

O Palmeiras garantiu o bicampeonato brasileiro e contou com um ataque letal, comandado por Endrick, e com a força do Allianz Parque para levantar novamente a taça. O Palmeiras terminou o Brasileiro com 70 pontos e teve o melhor ataque do campeonato.
O time de Abel Ferreira marcou 64 vezes. Endrick foi o artilheiro do time na competição, com 11 gols. Raphael Veiga foi o vice, com nove. Já Veiga foi o garçom alviverde, com sete assistências. Mayke, com seis, e Piquerez, com cinco, fecham a lista.

O Palmeiras ainda contou com com a terceira melhor defesa do Brasileiro, com 33 gols sofridos. Atlético-MG e Cruzeiro, ambos com 32, foram os time menos vazados.

ALLIANZ PARQUE É 12º JOGADOR

O time de Abel Ferreira foi, ao lado do Grêmio, o melhor mandante do Brasileiro, com 44 pontos conquistados. Como visitante, o Palmeiras tem a sexta melhor campanha, com 25 pontos. Os dados são da UFMG. O time alviverde teve público médio de 33.167 torcedores e renda de R$ 2.416.474,93. Vale lembrar que o time mandou três dos 19 jogos na Arena Barueri. O Palmeiras, inclusive, montou uma ‘operação de guerra’ para garantir os jogos no Allianz Parque na reta final do Brasileiro. O clube atuou nas duas últimas rodadas sem público no setor Norte por conta das estruturas para os shows.

OS NÚMEROS DA ARRANCADA

O Palmeiras assumiu a liderança na 34ª rodada do Brasileiro, após vitória sobre o Internacional. Na ocasião, Botafogo, Red Bull Bragantino e Flamengo empataram. Perdeu apenas um dos últimos dez jogos. Foram sete vitórias, dois empate (contra Fortaleza e Cruzeiro) e uma derrota (para o Flamengo). É o quarto time a conseguir o bicampeonato consecutivo na era dos pontos corridos. Cruzeiro, São Paulo (único tricampeão consecutivo) e Flamengo integram a lista.

O relatório aponta uma mudança significativa no perfil dos imigrantes que se dirigiram ao Brasil
O fluxo de migrações internacionais para o Brasil, entre 2013 e 2022, resultou no nascimento de 129,8 mil crianças de mães imigrantes que chegaram ao país. O balanço foi apresentado nesta quarta-feira (6), durante seminário promovido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que marca os 10 anos de criação do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra), vinculado à pasta.

De acordo com o relatório, a evolução dos nascimentos de filhos de mães imigrantes se deslocou de nações da região do Cone Sul, como Bolívia e Paraguai, para países que viveram uma crise migratória nos últimos anos, especialmente Venezuela e Haiti. Em 2013, foram registradas mais de 8,5 mil crianças nascidas de mães imigrantes, a maioria bolivianas e paraguaias, seguidas por mulheres chinesas, que ficaram na terceira posição. Já em 2016, as mães haitianas superam as chinesas, situação que permanece até 2018. No ano seguinte, as venezuelanas passam a ocupar o primeiro posto, seguidas por haitianas e bolivianas.

O relatório aponta uma mudança significativa no perfil dos imigrantes que se dirigiram ao Brasil no período analisado, que passaram de países do Norte para o Sul Global, ao mesmo tempo que se intensificaram. Em 2022, a Polícia Federal (PF) registrou 1,2 milhão de registros de residência de longo termo e temporárias, dez vezes mais ao observado no início do período. Venezuelanos, haitianos, argentinos e colombianos se tornaram as principais nacionalidades a solicitarem residência, em detrimento de portugueses, espanhóis, alemães e italianos.

"Em 2013, a Polícia Federal registrou 105.094 solicitações de residência, sendo 67.535 de logo termo e 37.559 temporárias. Passados dez anos, o volume de registros de residência passou a 1,2 milhão, mais de dez vezes o observado no início do período analisado, sendo que a participação dos migrantes de longo termo passou de 64,2% para 80,8%, sugerindo que no projeto migratório dessas pessoas o Brasil figure como lugar escolhido para sua moradia", diz o relatório.

Um dos dados do balanço é o número de casamentos envolvendo imigrantes. Ao todo, foram 66,3 mil casamentos, nos quais um dos cônjuges era imigrante. A união entre o homem imigrante e mulher brasileira respondeu por 59% do total de casos, enquanto entre um homem brasileiro com mulher imigrante somou 28,1% dos matrimônios registrados. Já o casamento em que ambos os cônjuges eram imigrantes somou 12,9%.

O número de imigrantes no mercado formal de trabalho passou de cerca de 90 mil, em 2013, para 200 mil em 2022, segundo o relatório. As principais nacionalidades são venezuelanas, haitianas e paraguaias.

As principais áreas de inserção são o setor agronegócios, em linhas de produção de frigoríficos, seguidas por construção civil e setor de alimentação.

O relatório do OBMigra também traz um balanço sobre as solicitações de reconhecimento da condição de refugiado apresentado à Polícia Federal, que evoluiu tanto em números, quanto no perfil dos solicitantes. Em 2013, o número de solicitações foi um pouco inferior a 6 mil pedidos, destacando-se, pela ordem, as nacionalidades bengali, haitiana e senegalesa. Nos dois anos seguintes, os sírios surgiram com alguma relevância e, em 2016, a crise humanitária na Venezuela fez explodir o fluxo migratório para o Brasil.

No mesmo ano, cubanos e angolanos também apareceram na lista das principais nacionalidades em pedidos de refúgio. Na série histórica analisada, foram 210.052 solicitações de refúgio de venezuelanos, 38.884 de haitianos, 17.855 de cubanos e 11.238 de angolanos.

Em 2013, as mulheres contribuíam com somente 10,5% das solicitações. Já em 2022, no total da série histórica, a participação feminina alcançou 40% dos pedidos, sendo que entre venezuelanas e cubanas os percentuais ficaram acima da média, 45,9% e 46,8%, respectivamente, segundo o relatório.



Lula propôs aos demais presidentes do Mercosul que aprovassem uma declaração para apaziguar as tensões no continente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que acompanha com crescente preocupação o aumento das tensões entre Venezuela e Guiana pela disputa de Essequibo, região rica em petróleo e minas. Em discurso em encontro com chefes de Estado na Cúpula do Mercosul, nesta quinta-feira (7), ele disse não querer que essa questão se torne uma ameaça à paz e à estabilidade na América do Sul.

“Uma coisa que nós não queremos aqui na América do Sul é guerra. Nós não precisamos de guerra, não precisamos de conflito”, afirmou Lula. Ele continuou: “Nós precisamos construir a paz, porque somente com muita paz a gente pode desenvolver o nosso país, a gente pode gerar riqueza e a gente pode melhor a vida do povo brasileiro”.

O petista pediu para que a Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) faça a mediação entre os dois países, mas colocou o Brasil à disposição para sediar as reuniões entre Venezuela e Guiana. Lula ainda solicitou que tanto o organismo internacional quanto a Unasul (União de Nações Sul-Americanas) busquem um “encaminhamento pacífico da questão”.

“Caso considerado útil, o Brasil e o Itamaraty estarão à disposição para sediar qualquer e quantas reuniões forem necessárias”, afirmou. “Não queremos que esse tema contamine a retomada do processo de integração regional ou constitua ameaça à paz e à estabilidade”.

No discurso, Lula propôs aos demais presidentes do Mercosul que aprovassem uma declaração para apaziguar as tensões no continente. Ele afirmou que o posicionamento é o mesmo que foi adotado em reunião no dia 22 de novembro entre ministros da Defesa e chanceleres da América do Sul.

“O Mercosul não pode ficar alheio a essa situação. Por isso, eu quero submeter à consideração de vocês a minuta de declaração dos Estados parte do Mercosul sobre essa controvérsia acordada pelos nossos chanceleres”, afirmou o petista. “Recordo a declaração adotada no último 22 de novembro na reunião de diálogo entre ministros da Defesa e das Relações Exteriores da América da Sul, em Brasília, que reafirma a região como uma zona de paz e cooperação”.

A ideia de emitir um comunicado em conjunto com os demais membros do Mercosul já era debatida pelo governo brasileiro. Na noite de quarta-feira (6), Lula se reuniu com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e com o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, para debater a melhor forma de fazer esse pronunciamento em conjunto, sem agravar ainda mais a controvérsia entre Venezuela e Guiana.

A ideia, segundo pessoas próximas ao governo, é a de que o comunicado em conjunto saia antes da reunião do Conselho de Segurança da ONU que deve discutir a questão, marcada para esta sexta-feira (8).

“Se vocês estiverem de acordo, essa nota que tinha sido feita pelos nossos chanceleres e ministros da defesa poderia ser aprovada aqui”, disse Lula aos demais presidentes do Mercosul.
Do total de 1.772 amostras analisadas e coletadas em supermercados de todo o país, 41,1% não tinham resíduos e, em 33,9% delas, estes estavam dentro do limite permitido



Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que 25% dos alimentos de origem vegetal consumidos no Brasil têm resíduos de agrotóxicos acima do permitido ou sem autorização. “A inconformidade é um sinal de erros no processo produtivo e na adoção de boas práticas agrícolas”, destacou a agência.

Do total de 1.772 amostras analisadas e coletadas em supermercados de todo o país, 41,1% não tinham resíduos e, em 33,9% delas, estes estavam dentro do limite permitido. As amostras são coletadas semanalmente pela vigilância sanitária dos estados e municípios. Cada amostra é cadastrada em um sistema de gerenciamento antes do envio

Os resultados do ciclo 2022 do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos mostram que 67% das amostras puderam ser rastreadas até o distribuidor e 23%, até o produtor rural. Segundo a Anvisa, as amostras são analisadas em laboratórios especializados por meio de métodos científicos reconhecidos internacionalmente.

Ainda de acordo com a pesquisa, três amostras apresentaram risco agudo para o consumidor de danos à saúde pelo consumo de uma grande porção do alimento em curto espaço de tempo, como uma refeição ou um dia de consumo.

Quanto ao risco crônico, nenhum dos agrotóxicos pesquisados apresentou exposição pelo consumo de alimentos maior que a ingestão diária aceitável.

A Anvisa apresentou ainda os resultados do ciclo 2018-2019 do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos. Das 3.296 amostras analisadas, 33,2% não tinham resíduos; 41,2% tinham resíduos dentro do limite permitido e 25,6% tinham inconformidades. Dezoito amostras apresentaram risco agudo ao consumidor, 66% puderam ser rastreadas até o distribuidor e 28%, até o produtor rural.

Um dos destaques citados pela agência no histórico do programa é a redução do risco agudo na laranja. No ciclo de 2013/2015, 12,1% das amostras analisadas tinham potencial de risco agudo. Já no ciclo de 2018/2019, o número caiu para 3% e, nas amostras de 2022, ficou em 0,6%.

“Um dos principais motivos dessa evolução foi a proibição do uso de carbofurano no processo de reavaliação e a exclusão do uso de carbossulfano na cultura de citros [plantas cítricas]”, destacou a Anvisa, que restringiu outras substâncias, como a metidationa e o formetanato.

Para esses agrotóxicos, também houve a exclusão de autorização do uso em alimentos como laranja, uva e morango.

Nos últimos dez anos, os dados da pesquisa têm sido usados para orientar a reavaliação de agrotóxicos no Brasil. O programa também permitiu a elaboração da norma conjunta da Anvisa e do Ministério da Agricultura e Pecuária para a rastreabilidade de alimentos.

“Os resultados orientam ainda a possibilidade de restrições de determinados agrotóxicos para culturas específicas, como o carbossulfano, a metidationa e o formetanato, que tiveram restrições para algumas lavouras”, conclui a Anvisa.


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